O início de tratativas entre o Ministério das Cidades e Santo André, São Bernardo e Mauá é o relevante para a conclusão de obras previstas no Novo PAC nestes municípios. Ao abrir diálogo com as prefeituras e buscar destravar investimentos de mais de R$ 850 milhões, o governo federal demonstra disposição em enfrentar entraves históricos que retardam melhorias na infraestrutura urbana. A presença de técnicos do Ministério, do Banco do Brasil e da Caixa indica articulação entre diferentes esferas, elemento necessário para garantir que os projetos avancem com respaldo técnico e financeiro. Trata-se de movimento que pode resultar em maior eficiência na aplicação dos recursos.

As demandas do Grande ABC, que abriga quase 3 milhões de habitantes, não comportam mais longas esperas por investimentos estruturais. Obras como urbanização de áreas periféricas, construção de moradias e intervenções para contenção de encostas atendem diretamente a necessidades da população. A iniciativa também contempla medidas de mobilidade, como faixas exclusivas para ônibus, além da regularização fundiária, o que amplia o o formal à moradia e aos serviços públicos. A diversidade dos projetos reforça o papel do PAC como instrumento de desenvolvimento urbano, capaz de atender a infraestrutura física e também a inclusão social e o reordenamento do espaço urbano.

Além das melhorias nas condições de vida da população, o avanço das obras tende a movimentar o setor da construção civil e outros segmentos associados, com potencial de geração de empregos e renda. A mobilização das autoridades federais para acelerar os projetos do Grande ABC é compatível com a meta nacional de retomar investimentos públicos como motor de crescimento. Ao viabilizar o andamento das intervenções, a União contribui para reduzir desigualdades urbanas, ampliar o o a serviços essenciais e fortalecer a economia regional. A articulação institucional promovida pelo Bota Pra Andar revela um caminho que pode se tornar referência para outras regiões em situação semelhante.