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Descubra o que é o preconceito e as formas de liquidá-lo

Todo mundo é diferente - e isso é incrível! Entenda como dar um fim à discriminação

Lays Bento
08/06/2025 | 09:17
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FOTO: Freepik


Se uma pessoa é tratada de maneira diferente por causa de sua pele, aparência ou religião, um sinal de alerta deve ser feito. De acordo com a pedagoga Lucia Regina Gomes da Rocha, 64 anos, de São Paulo, isso se chama preconceito e o assunto é tão sério que algumas crianças que já sofreram precisam até ar por terapia. A profissional deu dicas para aprender a lidar com a diversidade.

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Segundo Lucia, conforme uma criança cresce, ideias também já são carregadas com ela – mas o problema é que uma opinião nem sempre é uma verdade. “Quando nascemos, entramos em contato com o modo como o mundo lida com alguns assuntos. Não é um processo fácil na escola, por exemplo, desconstruir estes preconceitos”, explica. 

Apesar de ser algo ainda comum, são graves as consequências por ofender alguém com piadas ou xingamentos, de acordo com ela. “O preconceito destrói sonhos e traumas. O racismo (focado na pele e aparência de nascimento de uma pessoa) é um dos mais graves no Brasil. A situação é dolorosa e difícil de curar”, reflete, ao destacar que as crianças negras são as que sofrem racismo “desde o berçário”, afirma. 

“É na festa junina que ela não vai ter com quem dançar. É também no 13 de maio (Dia da Abolição da Escravatura no Brasil) que os professores tentarão trabalhar isso na sala, mas não trarão a história da cultura africana – que traga significado para a aula –, apesar do que a lei pede”, destaca Lúcia.

PARA FAZER A DIFERENÇA 111v6h

Uma das dicas da especialista para os pequenos é fazer o que toda criança sabe de melhor: ser curiosa! “Faça pergunta aos amigos diferentes, com respeito. Pergunte para seus pais ou professores quais são os livros e músicas de outros povos, por exemplo”, indica. A partir disso, segundo ela, a gentileza com os outros, sem excluir ninguém, se torna natural.

“Não vale repetir alguma palavra que possa machucar ou rir disso. Vale muito mais contar o que aconteceu para um adulto de confiança se ver alguém sofrendo preconceito. Pode acreditar: a gente ganha muito aprendendo e valorizando as diferenças”, aconselha ela.




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