O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em agenda ontem em São Bernardo, afirmou que estuda estadualizar alguns complexos de saúde, dentre os quais, o Hospital da Mulher. Segundo o republicano, a unidade tem características regionais e alto custeio, hoje a cargo do município.

“Estamos estudando absorver alguns equipamentos de saúde pelo Estado como, por exemplo, o Hospital da Mulher. Estamos convencidos de que é necessário, porque o hospital tem característica regional e fica inável para o município arcar com uma despesa dessa”, destacou o governador, ao ser questionado sobre a ampliação do ree de recursos para São Bernardo.

A reportagem apurou que essa foi primeira que aventou a possibilidade de se estadualizar o Hospital da Mulher. Entretanto, já foi cogitado que o Hospital de Clínicas asse para o Estado, que ficaria responsável pela istração e custeio do equipamento. 

A região também possui outros equipamentos com características regionais, o Hospital Nardini, em Mauá, e o de Urgência, em São Bernardo.

O Nardini, que já esteve sob gestão do Estado e foi municipalizado, atende pacientes das vizinhas Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Devido ao alto valor de custeio, prefeitos antecessores de Marcelo Oliveira (PT) solicitaram que o complexo de saúde voltasse para o governo estadual. 

O petista, por sua vez, entende que a estadualização do equipamento, que é referência regional, não é melhor saída e defende a construção de um segundo hospital para aliviar a demanda por atendimento na região.  

Já o Hospital de Urgência de São Bernardo, que virou portas abertas após o prefeito Marcelo Lima assumir o Paço, é destino de vítimas de acidentes nas rodovias que cortam a cidade, além de pacientes de municípios vizinhos.

Atualmente, o Grande ABC tem dois hospitais estaduais, o Mário Covas, em Santo André, e o Serraria, em Diadema. 

LEIA TAMBÉM 

Prefeitura de São Bernardo efetiva promoção vertical de 36 guardas