Projeto aposta em tecnologia e inteligência artificial para reduzir riscos
O programa de saneamento ambiental, infraestrutura e mobilidade de Santo André completa cinco anos nesta quinta-feira (12). Lançado em 2020, o Sanear Santo André já promoveu mudanças na paisagem urbana, com obras de drenagem, monitoramento climático e ações de impacto direto na prevenção de enchentes.
Segundo a Prefeitura de Santo André, entre os principais avanços estão a construção e reforma de 12 estações de coleta e a modernização da rede de monitoramento climático, com a instalação de 25 estações meteorológicas e 78 fluviômetros – que medem o nível dos córregos e do Rio Tamanduateí. Também é destaque o trabalho de implantação de 561 bocas de lobo inteligentes com sensores capazes de identificar acúmulo de resíduos, ajudando a prevenir alagamentos.
“Temos muito orgulho de todos os investimentos que já foram feitos e ainda estão em andamento graças ao Sanear Santo André. O programa representa mais dignidade, melhoria da qualidade de vida e ampliação dos índices de saneamento em nossa cidade, contribuindo para a proteção do meio ambiente”, afirmou o prefeito Gilvan Junior (PDSB).
Outras frentes em andamento incluem a reforma da Estação Elevatória de Águas Pluviais da Vila América e a construção de sete microrreservatórios ao longo do Córrego Guarará, com capacidade total de armazenar 4,7 milhões de litros de água da chuva, o que minimiza enchentes.
O programa também aposta em tecnologia e inteligência artificial para reduzir riscos hidrológicos. Sob gestão da Defesa Civil, o sistema prevê enchentes com mais agilidade e permite alertas à população em tempo real.
Inicialmente criado pelo Semasa e atualmente sob responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura e Obras, o Sanear Santo André conta com US$ 62,5 milhões em investimentos, sendo US$ 50 milhões financiados pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe e US$ 12,5 milhões que devem ser investidos pela Prefeitura.
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